terça-feira, 15 de junho de 2010

Brasil Colonia


Por não conseguir conter as freqüentes incursões dos franceses que contrabandeavam pau-brasil, D. Manoel I, rei de Portugal, criou em 1516 as Capitanias do Mar, que tinham por objetivo garantir o monopólio marítimo de Portugal. Mais tarde, pela falda de eficácia dessas inspeções, que eram realizadas de dois em dois anos e com a crescente perda da hegemonia no comércio com o oriente, D. João III decide distribuir as terras brasileiras através do sistema de Capitanias Hereditárias. Foram criadas quinze capitanias e distribuídas para doze Capitães-donatários. Apenas as capitanias de Pernambuco e São Vicente prosperaram.

Com a falta de lucratividade das capitanias hereditárias, D. João III nomeia como governador geral Tomé de Souza, que chega ao Brasil com a função de guardar a costa brasileira, auxiliar os donatários e organizar a ordem política e jurídica da colônia. Foram criados os cargos de Ouvidor-mor (responsável pela justiça), Provedor-mor (responsável pela Fazenda) e Capitão-mor (responsável pela Defesa). Com Tomé de Souza vieram também os primeiros colonos, os primeiros jesuítas e escravos africanos.

Com a morte do rei D. Sebastião, que não possuía herdeiros, Portugal ficou unido a Espanha de 1580 até 1640, é a chamada União Ibérica. Devido a essa união, o Brasil expande o seu território, ultrapassando o limite divisório estabelecido pelo Tratado de Tordesilhas.

A Coroa cria as chamadas “Entradas” e por iniciativa dos paulistas são criadas as “Bandeiras”, que tinham por objetivo capturar índios, encontrar ouro, prata e pedras preciosas.

Por causa da União Ibérica os holandeses invadem o nordeste brasileiro em 1630 e estabelecem um governo sob o comando de Mauricio de Nassau, permanecendo até o ano de 1654, quando enfim se retiram para as Antilhas.

O cultivo da cana-de-açúcar rendeu grandes lucros para Portugal no mercado europeu. A base da economia colonial brasileira passa a ser o engenho de açúcar e os senhores de engenho passaram a dominar o poder político e econômico das vilas e cidades. A mão-de-obra predominante era a do negro africano, cujo comércio (tráfico negreiro) gerava altos lucros para a Coroa portuguesa e para os negociantes (traficantes) de escravos.

No final do século XVII os bandeirantes descobrem ouro numa região que passou a ser conhecida por Minas Gerais. A Coroa portuguesa passou a cobrar como tributo um quinto de todo o ouro extraído e quando a cota mínima não era atingida os habitantes das cidades eram obrigados a completar a quantidade que faltava, era a chamada “derrana”.

Durante a época colonial aconteceram vários conflitos e insatisfações com a administração colonial que provocaram várias revoltas. Dentre as revoltas que ocorreram podemos citar: a Revolta de Amador Bueno, a Revolta dos Mascates, a Inconfidência Mineira e a Conjuração Baiana dentre outras.

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